Já disseram que a música é uma elevação maior do que a filosofia. Certamente, tanto quanto a filosofia, a música é uma prática das mais imersas na subjetividade humana e, independentemente do resultado final, o que realmente conta é agradar ao "gosto músical" de alguém... alguns.
Bjork é uma cantora islandesa de música alternativa e, apesar de não ser nenhuma novidade no cenário musical ( o cd é de 2004) eu precisava falar do quão assustadora, intrigante e inusitada é a investida dessa cantora no cd Medúlla.
Acho que ela mesma definiu o cd assim quando, falando sobre ele, disse: "Instrumentos estão ultrapassados". Isso mesmo, o cd inteirinho é cantado a cappella, na reunião das mais disciplinadas e reconhecidas vozes do mundo.
Não esperem frases melódicas ou refrões pop. Estamos falando de uma obra de arte da música alternativa, muito difícil de ser ouvida e interpretada, mas altamente válida pelo benefício do conhecimento do inusitado e anormalmente excêntrico.
Tudo isso, talvez, nos arrebate a algumas conclusões: por medúlla e pelo completo descarte dos instrumentos, a cantora quis fazer uma regressão ao centro das emoções e sentimentos humanos e, provávelmente, ao desconhecido início da musicalidade do ser. Mas isso tudo é besteira, resta ouvir ( requer esforço) e pensar: Que maluca!
Eu estou fascinado pelo CD.
Um comentário:
Eu tenho um medo da Björk que vc não faz idéiaaa!!! Pra mim ela a voz dela no estúdio é a mesma de uma criança de 4 anos sendo violentada.
Tem alguns trabalhos pop dela que eu curto, mas o Medulla me dá calafrios!
Pânico de Björk. A mulher pato! rsrsrs
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