segunda-feira, 11 de maio de 2009

Ainda sinto as pernas tremendo
Seu cheiro em meu corpo
E seu gosto em minha boca.
Eu em você
Seu sexo: meu feitor, meu senhor.
E eu te como qual servo, artífice do teu prazer
Recompensado pelo louvor do teu gozo
Feito turvo pelo tabaco inebriante
Musa do meu deleite derramado
Espirrado sob os sussurros destorcidos
E o nítido rugido derradeiro de mim
Que tu proclamastes rei interino
Para entorpeceres com as tuas partes:
Tão fortes, tão lindas, saborosas
no meu cetro que te domina.

2 comentários:

Unknown disse...

caramba! bom seu texto. super fácil de imaginar.

Unknown disse...

Tô esperando a parte dois da história. *s